Link para texto completo: http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/saude/2016-07-21/pernilongo-transmissor-zika-virus.html
Trecho: Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) descobriram que o zika vírus pode ser transmitido também pelo mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente chamado de muriçoca ou pernilongo. Os grupos de insetos analisados foram coletados em Recife.
Na região metropolitana, a população de pernilongos é cerca de vinte vezes maior que a do mosquito Aedes aegipty, que já foi confirmado como vetor do zika vírus. A coleta foi feita com base nos endereços dos casos relatados da infecção, informados pela Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco.
No total, foram examinados aproximadamente 500 mosquitos Culex quinquefasciatus. O objetivo da pesquisada é detectar o papel de algumas espécies de insetos brasileiros na transmissão de arboviroses, como dengue, chikungunya e febre amarela. O vírus foi identificado em três dos 80 grupos de pernilongos analisados até o momento. Parte dos insetos não estava alimentada, indicando que o zika estava disseminado no organismo e não em um alimento infectado.
Mosquitos Aedes e Culex foram alimentados com uma mistura de sangue e vírus para que os cientistas pudessem acompanhar o desenvolvimento do vírus dentro do inseto. Em seguida, foram extraídos o intestino e a glândula salivar, que podem barrar a doença. Se a infecção é detectada na glândula, o inseto é classificado como vetor. A carga viral encontrada nas duas espécies estudadas foi similar. Os cientistas detectaram o problema analisando o material genético do vírus.
Link para texto completo: http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/saude/2016-07-22/zika-virus.html
Trecho: Um artigo publicado nessa quinta-feira (21/07/2016) na revista médica "The Lancet" confirmou que o zika vírus foi detectado no esperma de um francês 93 dias após ele ter tido os primeiros sintomas da infecção.
A nova descoberta é um recorde nos estudos sobre sobrevivência do zika vírus no corpo humano. A marca anterior era de 62 dias.
De acordo com o artigo, o homem foi contaminado após uma viagem à Tailândia no final de 2015. Na época, ele apresentou sintomas como fraqueza, dores musculares e conjuntivite, todos associados à doença. Além disso, o paciente sofria de câncer e isso o fez decidir congelar seu esperma. O sêmen armazenado foi analisado por um laboratório e testou positivo para a presença do vírus da zika.
Os médicos também testaram amostras de urina e sangue do paciente, mas não encontraram nenhum vestígio do vírus.
Apesar de não ser comum, a transmissão do zika vírus pode acontecer através de relações sexuais ou contato com sangue infectado. Por isso, órgãos como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendam que homens infectados não façam sexo sem proteção por pelo menos seis meses após a infecção. De acordo com estatísticas do CDC, pelo menos 14 pessoas foram infectadas com zika vírus nos Estados Unidos até o último dia 13 através de relações sexuais.
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