quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Instituto Vital Brazil produz, pela primeira vez no mundo, soro contra picadas de abelhas.

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Trecho: Só quem já foi picado por abelha, sabe o quão incomoda e a dor. O veneno, que além de provocar dor intensa no local, causa vermelhidão e inchaço, geralmente não é prejudicial para a maioria das pessoas. Mas, caso a vítima seja alérgica ao veneno das abelhas, a picada pode ser fatal se o atendimento médico não for feito imediatamente. E foi pensando nisso que pesquisadores do Instituto Vital Brazil (IVB), vinculado à Secretaria Estadual de Saúde, estão desenvolvendo o soro antiapílico, inédito no mundo, que chega à fase de estudo clínico no Brasil. Com cerca de três anos desde o início do estudo, o soro deverá ser liberado para produção em escala industrial em aproximadamente dois anos.
Vítima de pelo menos 400 picadas de abelhas, uma mulher de 33 anos foi a primeira paciente a receber o soro contra o veneno de avelhas produzido pelo IVB, em parceria com o Centro de Estudos e Venenos de Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista de Botucatu (Cevap/Unesp). A paciente foi atendida no Hospital da Faculdade de Medicina de Botucatu e recebeu seis ampolas do soro. Ela não apresentou reações adversas e recebeu alta dias após a internação.
Desde o início de agosto, o medicamento está em fase de testes para a liberação para o consumo humano: além da unidade de Botucatu, o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão (SC) também recebeu as ampolas e, assim como a unidade de SP, prestará atendimento a pacientes que tenham sido acometidos por múltiplas picadas. “Este é um passo importante para a ciência. A estimativa é que, em no máximo dois anos, já tenhamos o produto licenciado para distribuição em escala industrial, chegando a todo país”, explica o infectologista e presidente do IVB, Edimilson Migowski acrescentando que o veneno de abelhas pode levar à morte tanto humanos quanto animais.
Segundo Migowski, o soro é composto basicamente pela proteína do próprio veneno de abelha, que aplicado no cavalo produz anticorpos que dão origem ao soro antiapílico. (Ops... o trecho sublinhado a gente sabe que não é bem assim, né? O soro não é composto pelo veneno... depois explicam melhorzinho.)