terça-feira, 14 de maio de 2019

Minifígado e mini-intestino poderão reduzir testes em animais


Resumo: Os camundongos podem começar a comemorar, porque cientistas brasileiros conseguiram testar os efeitos de uma droga em um miniorganismo que reproduz o funcionamento de órgãos humanos. A longo prazo, isso pode levar à redução nos testes com animais.
O dispositivo possui um mini-intestino e um minifígado e simula suas interações. Também há uma espécie de circulação sanguínea, com parâmetros semelhantes à do corpo humano, como o controle de oxigenação e temperatura. 
"Construímos o sistema em forma de esferas e deixamos as células livres para se auto-organizarem", diz Talita Marin, cientista do Cnpem (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) responsável pela pesquisa. Os órgãos são chamados de organoides, basicamente um tecido humano tridimensional que exerce a função principal de um determinado órgão. 

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mais de 1 milhão de espécies estão em risco de extinção, diz ONU

Link para texto completo: www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/05/extincao-acelera-e-1-milhao-de-especies-estao-ameacadas-diz-onu.shtml

Resumo: Os seres humanos estão alterando as paisagens naturais da Terra de forma tão dramática que agora há pelo menos 1 milhão de espécies de animais e plantas em risco de extinção, o que representa grave ameaça a ecossistemas de que povos de todo o mundo dependem para sua sobrevivência, de acordo com um novo e abrangente panorama publicado pelas Nações Unidas. 
O relatório de 1.500 mil páginas, compilado por importantes especialistas internacionais e baseado em milhares de estudos científicos, representa a observação mais abrangente até o momento quanto ao declínio da biodiversidade em todo o planeta e o risco que isso acarreta para a civilização humana. 
Um sumário das constatações, aprovadas por representantes dos Estados Unidos e 131 outros países, foi divulgado na segunda-feira em Paris. O relatório completo deve ser lançado neste ano. 
As conclusões são sombrias. Na maior parte dos habitats terrestres, das savanas da África às florestas tropicais da América do Sul, a abundância média de vida animal e vegetal caiu em 20% ou mais nos últimos cem anos. Com a população humana ultrapassando os sete bilhões, atividades como a agricultura, exploração madeireira, caça clandestina, pesca e mineração estão alterando o mundo natural "em ritmo sem precedentes na história humana". 
Ao mesmo tempo, uma nova ameaça está emergindo. O aquecimento global se se tornou grande propulsor do declínio na vida natural, constatou a avaliação, ao mudar os climas naturais nos quais muitos mamíferos, aves, insetos, peixes e plantas evoluíram e aprenderam a sobreviver.