quarta-feira, 30 de abril de 2014

Erosão é mais perigosa às cidades costeiras do que a elevação do mar, diz estudo

Link para matéria completa: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/2014-04-30/erosao-e-perigo-maior-as-cidades-costeiras-do-que-a-elevacao-do-mar-diz-estudo.html

Trecho: Em algumas partes do globo, o solo está cedendo dez vezes mais rápido que a elevação do nível da água. As causas geralmente estão relacionadas a intervenções humanas na natureza.
Décadas de extração de água fizeram, por exemplo, o solo da cidade de Tóquio ceder dois metros antes da prática ser abolida. Discursando na Assembleia geral do Sindicato Europeu de Geociência, pesquisadores disseram que outras cidades devem seguir o exemplo japonês.
Veneza, a cidade italiana, registrou uma intensa erosão no último século por causa da constante extração de água do subsolo. Quando isso parou, a erosão foi interrompida, segundo análises feitas nos anos 2000.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

UFMG testa probióticos no tratamento de doenças crônicas

Link para matéria completa: http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/04/28/interna_tecnologia,523077/ufmg-testa-probioticos-no-tratamento-de-doencas-cronicas.shtml

Trecho: Para entender a atuação prática do probiótico modificado geneticamente, basta analisar os testes feitos com camundongos que receberam o antígeno da esclerose múltipla. Com o passar do tempo eles perderam o movimento do rabo, das patas traseiras e posteriormente das dianteiras, até parar de andar. A paralisia ocorreu devido a uma inflamação na bainha de mielina, estrutura do sistema nervoso que permite a condução rápida de impulsos nervosos e, consequentemente, dos movimentos. Depois de submetidos a doses da bactéria que produz a proteína de choque térmico, os animais retomaram os movimentos, já que a substância atua na desinflamação da bainha. Quando a aplicação do probiótico é feita antes do surgimento da doença, os sintomas nem mesmo aparecem. Ou seja, é possível prevenir a enfermidade. Quando já são notados, eles diminuem consideravelmente”, explica a coordenadora da pesquisa, Ana Maria Caetano Faria. 
A terapia com probióticos se diferencia em relação aos tratamentos com imunossupressores por agirem no foco da inflamação. Já os medicamentos melhoram a doença, mas suprimem o sistema imunológico, o que torna a pessoa mais suscetível a infecções. Outro obstáculo no uso das drogas para tratamento da esclerose múltipla é a impossibilidade de se administrar os imunomoduladores e imunossupressores em situações como gestação, lactação, depressão, insuficiência cardíaca e hepática.

Cientifiquês - Glossário

Probióticos – micro-organismos vivos (como bactérias, fungos e leveduras) de atuação funcional benéfica no organismo, têm efeito sobre o equilíbrio bacteriano intestinal: controle do colesterol e de diarreias e redução do risco de câncer. Os probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado, como leites fermentados, iogurte, ou podem ser encontrados na forma de pó ou cápsulas.

Doenças autoimunesdoenças em que as pessoas têm uma reatividade imunológica aos componentes do próprio corpo, gerando inflamações, a exemplo do diabetes, da artrite reumatoide e da esclerose múltipla. Doenças inflamatórias crônicas – grupo de doenças inflamatórias de longa duração que causam lesão dos tecidos e órgãos, podendo ser de origem autoimune ou não, a exemplo da colite ulcerativa, da doença de Crohn, da obesidade, da aterosclerose e da esclerose múltipla. 

Doenças degenerativasdoenças crônicas que levam a lesões nos tecidos e órgãos e perda de função, podendo ser inflamatórias ou não, a exemplo da doença de Alzheimer, da artrose, do glaucoma, da esclerose múltipla.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Acidificação do oceano diminui instinto de sobrevivência dos peixes

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Trecho: A investigação analisou o comportamento dos peixes nos recifes de corais em frente à costa de Papua Nova Guiné, uma zona onde o oceano é naturalmente ácido, e descobriu que seu comportamento é mais arriscado.
"Normalmente, os peixes evitam o cheiro de um predador, é totalmente lógico. Mas neste caso se sentem atraídos por seu cheiro. É incrível", explicou à AFP um dos autores da pesquisa, o professor Philip Munday da universidade australiana James Cook.
O nível de acidificação na zona do estudo, "um laboratório natural" perfeito, segundo Munday, é comparável ao que os oceanos de todo o planeta terão ao fim deste século se não forem tomadas medidas contra as mudanças climáticas.
Cerca de 30% do dióxido de carbono emitido à atmosfera pela atividade humana termina sendo absorvido pelos oceanos, o que faz com que eles se tornem mais ácidos.

Brasil produz 1ª cabra clonada e transgênica da América Latina

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Trecho: Nasceu no dia 27 de março, em Fortaleza, a primeira cabra clonada e transgênica da América Latina. Chamada pelos cientistas de Gluca, ela possui uma modificação genética que deverá fazer com que ela produza em seu leite uma proteína humana chamada glucocerebrosidase, usada no tratamento da doença de Gaucher. Trata-se de uma doença genética relativamente rara, porém extremamente custosa para o sistema público de saúde. Segundo informações levantadas pelos pesquisadores, o Ministério da Saúde gasta entre R$ 180 milhões e R$ 250 milhões por ano com a importação de tratamentos para pouco mais de 600 pacientes com Gaucher no Brasil.

Atenção: Prazo de inscrições para o Vestibular da Puc Minas do 2º Semestre termina em 22 de abril

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Operação com bebê no útero

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Trecho: A primeira golfada de ar não entrou nos pequenos pulmões de Júlia, tampouco seu chorinho foi ouvido por seus pais quando a garota foi retirada do útero materno. Ainda não era a hora de nascer. Seriam apenas algumas horinhas para a chamada cirurgia fetal, procedimento essencial para que, quando o tempo certo de vir ao mundo chegasse, a menina pudesse crescer e se desenvolver conforme o esperado.
Fábia Damiani Marques estava no quinto mês de gestação quando, após uma ultrassonografia de rotina, foi informada de que seu neném não iria caminhar, comeria por meio de sondas, teria problemas cognitivos sérios e, nas palavras que a mãe ouviu, ‘vegetaria’. Resultado da mielomeningocele, uma má-formação que acontece ainda nas primeiras multiplicações celulares da gestação.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Teste da dengue dá resultado em 20 minutos

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Trecho: Todos os anos, a dengue põe em alerta as autoridades de saúde de todo o país. A doença, no entanto, ainda não conta com um teste eficaz que confirme a infecção rapidamente, o que, muitas vezes, adia o início do tratamento adequado do paciente. Uma tecnologia criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) pode tornar a confirmação quase instantânea. Um biossensor desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) se mostrou capaz de detectar a enfermidade em apensas 20 minutos. O teste, além de rápido, pode ser barato, com custo calculado em R$ 100.

Enchente do Rio Madeira provoca primeira morte por leptospirose

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Trecho: A leptospirose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais. Bois, porcos e cães podem adoecer e transmitir a doença ao homem. A bactéria penetra no corpo através da pele e qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Mudança do clima altera o crescimento dos peixes

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Trecho: Na primeira pesquisa, 400 tambaquis foram divididos em quatro ambientes: as salas do microcosmos, um espaço de 25 metros quadrados. Elas fazem parte da estrutura do Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (Leem) do Inpa e simulam as mudanças do clima previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para o ano de 2100. Para isso, as salas foram equipadas com sistema automatizado. Um sensor captava a quantidade de CO2 que, por sua vez, era decodificada por um programa de computador, apto a aumentar ou diminuir os níveis. 
Na primeira sala, a de controle, foram reproduzidos a temperatura, o nível de CO2 e a umidade iguais dos atuais – cerca de 30 graus e 380 partes por milhão (ppm) de de dióxido de carbono na atmosfera. As variações seguiram as condições naturais externas aos microcosmos, coletadas em tempo real por sensores especialmente instalados na floresta. A segunda refletiu um cenário brando, com temperatura elevada em 1,5 grau e 600ppm de CO2. Na terceira sala, foi adotado um parâmetro intermediário, com aumento de 2,5 graus e 800ppm. No último ambiente, de nível extremo, foram simulados 4,5 graus e 1.250ppm a mais.
Em cada sala, foram montados seis aquários para avaliar o crescimento e o metabolismo resultante das enzimas ômega 3 e 6, capazes de transformar gorduras saturadas em insaturadas (as mais saudáveis). Engenheira de pesca e doutoranda no Inpa, Alzira Miranda de Oliveira, responsável pelo trabalho, explica que, com o aquecimento global, a temperatura aumenta por causa dos crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, elevando o potencial do efeito estufa.