segunda-feira, 11 de maio de 2015

BNDES financiará R$ 20 milhões em projetos para recuperar Mata Atlântica


Trecho: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Ministério do Meio Ambiente lançaram hoje (5/5/2015) o programa BNDES Restauração Ecológica, que vai financiar com recursos não reembolsáveis, projetos de recuperação da vegetação nativa em biomas como a Mata Atlântica, os Pampas e o Cerrado.
A primeira fase do programa contará com recursos de R$ 20 milhões e começará com foco na Mata Atlântica, bioma que era atendido pelo programa BNDES Mata Atlântica, já encerrado e que contribuiu para a formulação do atual programa. A Mata Atlântica é considerada prioritária por estar próxima da população urbana, por ser a que possui menor vegetação nativa remanescente e também por seu papel na manutenção do abastecimento de água na região Sudeste.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, considerou o programa um passo inicial para aumentar a escala da restauração ecológica no Brasil: "Temos um imenso desafio pela frente, e esse desafio é de 12 milhões de hectares nos próximos 20 anos, de recuperação no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa. É um superdesafio, e esse é um pequeno passo inicial. Um passo que temos muito orgulho de fazer e ao qual se sucederão outros".
A ministra Izabella Teixeira considerou 12 milhões de hectares um prognóstico conservador. "Mas, para quem tinha zero, 12 milhões passa a ser um sonho de consumo", disse. Segundo a ministra, o Cadastro Ambiental Rural mostrou que há, pelo menos, 22 milhões de hectares a serem restaurados: " temos que ser competitivos, temos que ter inovação tecnológica e temos que usar isso a favor do nosso desenvolvimento e não como restrição".

Viagem a Marte pode causar danos no cérebro, indica estudo

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Trecho: Um estudo da Universidade da Califórnia, divulgado na revista Science Advances, sugere que a longa exposição a raios cósmicos pode causar danos significativos ao sistema nervoso central, resultando em sequelas semelhantes às sofridas por pessoas com demência.
Raios cósmicos são formados por partículas de alta energia originadas no espaço e que viajam quase que na velocidade da luz.
Cientistas acreditam que uma viagem a Marte, distante cerca de 226 milhões de quilômetros da Terra, duraria pelo menos nove meses. E os danos cerebrais poderiam ocorrer já durante a viagem.
"Isso não é uma boa notícia para os astronautas que poderão ser escolhidos uma missão a Marte. Deficits de memória e a diminuição de atividades cerebrais, por exemplo, poderão afetar partes críticas da missão. E a exposição às partículas poderá provocar problemas cognitivos para o resto da vida", afirma Charles Limoli, coordenador do estudo.
A equipe de Limoli fez testes com ratos, submetendo-os a sessões de irradiação num laboratório da Agência Espacial Americana (NASA) especializado em estudos com raios cósmicos.
A exposição a determinadas partículas resultou em inflamações no cérebro que dificultaram a transmissão de sinais pelos neurônios. Tomografias computadorizadas mostraram que a rede de comunicação cerebral foi prejudicada por danos a células nervosas chamadas dendritos (sic) - alterações que contribuíram para a redução de desempenho dos ratos em atividades ligadas ao conhecimento e à memória.

Comentário: Dendritos, como sabemos, não são células nervosas e sim prolongamentos sensoriais de células nervosas.

Mudanças climáticas ameaçam extinguir uma em seis espécies

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Trecho: Se as emissões de carbono continuarem no ritmo atual e as temperaturas subirem 4 graus até 2100, 16% dos animais e vegetais se perderão, segundo a pesquisa.
O estudo, publicado na revista científica Science, mostra que os riscos são maiores na América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Mark Urban, da Universidade de Connecticut, nos EUA, analisou dados de 131 estudos específicos sobre risco de extinção devido à mudança climática.
Alguns deles haviam sugerido que as mudanças climáticas poderiam afetar até 54% das espécies - outros diziam que quase nenhuma seria afetada.
Urban descobriu que, a cada grau que a temperatura aumenta, a taxa de perda de biodiversidade acelera.
Se as temperaturas subirem 2 graus no futuro em comparação com o período pré-industrial, o risco de extinção global vai subir dos 2,8% atuais para 5,2%.
"Se o mundo não se unir e controlar as emissões de gases de efeito estufa e nós permitirmos que a Terra se aqueça consideravelmente, vamos enfrentar uma perda potencial de uma em cada seis espécies", disse Urban.
"Muitas espécies serão capazes de mudar seu habitat e se adaptar às alterações climáticas, mas outras não conseguirão, porque seu habitat desapareceu ou porque não podem mais chegar a ele."
Os riscos de extinção mais elevados estão previstos para a Austrália, Nova Zelândia e América do Sul, onde há muitas espécies adaptadas a habitats que não existem em outros lugares.

Apenas 1% das (espécies de) árvores da Amazônia captura metade do carbono da região

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Trecho: A Amazônia abriga cerca de 16 mil espécies de árvores, mas apenas 182 dominam o processo de captura de gases que causam o efeito estufa, de acordo com a pesquisa, publicada na revista Nature Communications.
Com 5,3 milhões de quilômetros quadrados, o ecossistema é a maior floresta tropical do mundo e essencial para o ciclo de sequestro de carbono do planeta: responde por cerca de 14% do carbono assimilado por fotossíntese e abriga 17% de todo o carbono estocado em vegetação em todo o planeta.
"Considerando que a Amazônia é tão importante para o ciclo de carbono e armazena tanto da biomassa do planeta, calcular exatamente quanto carbono é armazenado e produzido é importante para entender o que pode acontecer no futuro sob condições ambientais diferentes", disse a co-autora do estudo, Sophie Fauset, da Universidade de Leeds, no Reino Unido.
O novo estudo toma como base as conclusões de uma outra pesquisa, de outubro de 2013, que encontrou 227 espécies "hiperdominantes" que respondem por metade dos 390 bilhões de árvores amazônicas.
Dentro desse universo, árvores de grande porte, que contém mais biomassa e portanto mais carbono, são mais influentes no ciclo, diz a pesquisadora.
"E como as árvores são organismos que vivem por muito tempo, isto significa que o carbono é removido da atmosfera por décadas, se não séculos."

Comentário: o parênteses no título foi necessário para manter a informação científica correta.

sábado, 9 de maio de 2015

Médico 'curado' do ebola descobre vírus escondido no olho.

Link para matéria completa: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/05/1626522-medico-curado-do-ebola-descobre-virus-escondido-no-olho.shtml

Trecho: Quando recebeu alta do Emory Hospital em outubro, depois de uma longa e brutal luta contra o ebola que quase lhe custou a vida, a equipe médica do Dr. Ian Crozier acreditava que ele estivesse curado. Mas menos de dois meses mais tarde, ele estava de volta ao hospital, com perda de visão, dores intensas e alta na pressão de seu olho esquerdo.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Nova bateria promete criar casas autônomas

Link para matéria completa: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/05/1626248-nova-bateria-promete-criar-casas-autonomas.shtml

Trecho: Se o futuro acontecer como imaginou o sul-africano Elon Reeve Musk, os problemas da energia e do aquecimento global serão resolvidos. O futuro cabe numa bateria de 130 cm para pendurar na parede.
Musk já foi comparado a Thomas Alva Edison (1847-1931) e a Steve Jobs (1955-2011). Ele concretiza em produtos coisas improváveis como carros elétricos esportivos - os modelos Tesla dos EUA.
Agora ele quer aprisionar a energia limpa e ininterrupta do Sol numa caixa discreta e elegante, a Powerwall.
A inovação foi apresentada ao público americano em Los Angeles, há uma semana, por US$ 3.500 (cerca de R$ 11 mil) no modelo de 10 quilowatts-hora (kWh). É o bastante para manter acesa por algumas horas uma casa de classe média alta.