Trecho: A invenção apresentada por um estudante holandês em uma feira de ciências será usada para tentar limpar as águas do Oceano Pacífico.
Boyan Slat tem pouco mais de 20 anos e, em 2011, quando tinha apenas 16, teve uma ideia quando mergulhava na Grécia e viu mais sacos plásticos do que peixes. Depois do choque no mar grego, ele começou a desenvolver uma ideia que apresentou como um projeto de ciências.
Apresentado na escola onde estudava, o projeto consiste em uma série de barreiras flutuantes, ancoradas no leito do mar. Primeiro elas capturariam e concentrariam os detritos flutuantes. O plástico se moveria ao longo das barreiras no sentido de uma plataforma, onde seria, então, extraído de forma eficiente.
A corrente oceânica passaria por baixo das barreiras, levando toda a vida marinha flutuante com ela. Não haveria emissões nem redes para a vida marinha se enroscar. O plástico coletado no oceano seria reciclado e transformado em produtos ou em óleo.
O primeiro passo para colocar este projeto em prática é criar um mapa para avaliar a posição exata do lixo. E isto é exatamente o que está fazendo uma frota de 30 barcos, cuja missão é percorrer as águas do Oceano Pacífico, entre o Havaí e a costa oeste dos Estados Unidos. Esta frota deve chegar a San Francisco em 23 de agosto.
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