sábado, 8 de março de 2014

Capivaras da Pampulha ficarão isoladas até conclusão de exames sobre contágio por maculosa

Trecho: Aproximadamente 250 capivaras que vivem na orla da Lagoa da Pampulha vão ficar temporariamente cercadas em uma área que pertence ao parque ecológico, na mesma região, até que sejam conhecidos os resultados de exames veterinários feitos nos animais. Apenas depois da conclusão do checape – cujo principal objetivo é definir se os roedores são reservatórios da bactéria causadora da febre maculosa – as capivaras sadias serão encaminhadas a uma área definida pela administração municipal.
A febre maculosa é uma doença transmitida pelo carrapato infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O vetor, que se alimenta de sangue, pode ser encontrado em animais de grande porte, como cavalos, mas também em cães, aves domésticas e roedores. Entre esses últimos, a capivara é considerado o maior dos reservatórios naturais. Segundo médicos, para que haja transmissão da doença a humanos, o transmissor infectado precisa permanecer pelo menos quatro horas fixado na pele. Por isso, carrapatos de menor tamanho são os mais perigosos, pois são mais difíceis de ser vistos. Os sintomas começam repentinamente e no conjunto se confundem com os de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo, seguidos do surgimento de manchas avermelhadas na pele, que crescem e tornam-se salientes. Não há vacina. O tratamento, com antibióticos, precisa ser administrado no período inicial da doença.

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